
Almir
Narayamoga Surui, Chefe
Um ambientalista, activista político e chefe tribal, Almir Narayamoga Surui, 37 anos, tem lutado para salvar tanto a sua tribo Suruí (pronuncia-se SOO-ROO-EE) como a floresta tropical amazónica há mais de 20 anos. Os esforços de Almir são creditados com o facto de quase sozinho ter trazido a sua tribo de volta à beira da extinção. Mais notavelmente, a sua capacidade de reunir o seu povo e parceiros em prol de encontrar soluções para fazer com que as florestas vivas valham mais vivas do que mortas trouxe-lhe reconhecimento de todo o mundo e em 2009 fez dele uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil. Como Almir disse à revista Smithsonian num perfil de Março de 2007, "confio no espírito da floresta para me proteger". O Chefe Suruí convenceu o Banco Mundial a reestruturar um programa de desenvolvimento regional, assegurando que os fundos para a comunidade fossem distribuídos directamente às comunidades indígenas. Ele pressionou com sucesso o governo do estado a construir escolas, poços e clínicas médicas para os Suruí e outras tribos nas reservas da floresta tropical reservadas para eles. O chefe Suruí juntou-se a outros líderes tribais para formular um "plano de 50 anos" para assegurar a vitalidade económica dos habitantes nativos da região. O seu plano engloba um projecto de reflorestação em grande escala para áreas que foram afectadas pelo abate ilegal de árvores, bem como planos de protecção e rendimentos alternativos. Além disso, o Chefe Almir está a liderar um dos primeiros pagamentos para projectos de créditos de carbono em terras indígenas na Amazónia brasileira, unindo organizações de três continentes diferentes para levar este projecto a bom termo.