Evento Davos: Governar os Mercados de Crédito à Biodiversidade com o InTent
Junte-se à NatureFinance e à InTent para discutir os próximos passos no avanço de um modelo de governação para os mercados de crédito à biodiversidade que assegure resultados equitativos e positivos para a natureza.

A NatureFinance e a InTent convidam-no a participar numa sessão que destaque o progresso e esboce possíveis formas de avançar com um modelo de governação robusto e eficaz para os mercados de crédito à biodiversidade que assegure resultados equitativos e positivos para a natureza. Os mercados de crédito à biodiversidade estão em ascensão, com uma gama impressionante de iniciativas apresentadas na COP15 em Montreal. As atenções estão cada vez mais centradas em definições de créditos de biodiversidade e na sua verificabilidade, incluindo a utilização de abordagens de certificação padrão e plataformas digitais para aumentar a rastreabilidade. A necessidade de mercados de crédito de alta integridade está também a gerar debate, incluindo a defesa de inovações mais amplas de governação - desde propostas de princípios de alto nível até à divulgação radical, disposições regulamentares e novos quadros legais. Este jantar irá centrar-se em medidas práticas, enquadradas pelo trabalho que está a ser desenvolvido por muitos actores, incluindo a Taskforce de alto nível sobre Mercados da Natureza.
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Questões-chave
A sessão contribuirá para o avanço de uma governação robusta e eficaz dos mercados de crédito à biodiversidade que possa assegurar resultados equitativos e positivos da natureza, abordando questões-chave de concepção, incluindo (mas não se limitando a):
- Devem os mercados de crédito à biodiversidade ser estabelecidos apenas com objectivos públicos mensuráveis e, em caso afirmativo, como podem ser definidos e medidos os resultados "naturais positivos" e "equitativos"?
- Alguns mas não outros aspectos da biodiversidade devem ser comerciáveis através dos mercados de crédito?
- Deverá haver uma definição central para "créditos de biodiversidade", ou, ao contrário do carbono, deverá haver uma multiplicidade de abordagens?
- Os mercados de crédito à biodiversidade devem permitir a compensação e/ou o comércio secundário e, em caso afirmativo, em que base?
- Deverá a transparência e a responsabilização do mercado abranger toda ou apenas alguma informação comercial, e deverá relacionar-se tanto com o comerciante como com o crédito negociado?
- Devem ser utilizadas infra-estruturas do mercado digital, tais como cadeias de bloqueio e tokenization, e se sim, com que limites e/ou riscos em mente?
- As regras de mercado devem basear-se em disposições legais e regulamentares ambientais e financeiras convencionais, ou são necessárias abordagens mais radicais, tais como os Direitos da Natureza?
- Deve haver um organismo internacional de supervisão dos mercados de crédito à biodiversidade, ou é necessária uma abordagem "tipo clube" que seja responsável pela biodiversidade, jurisdição, cultura e diversidade do mercado?
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